terça-feira, janeiro 30, 2007

Um pensamento que fala de visão, mas não de olhos.

"You put on our brave face and slip over the road for a jar.
Fixing your grin as you casually lean on the bar,
Laughing too loud at the rest of the world
With the boys in the crowd
You hide, hide, hide,
Behind petrified eyes."

Paranoid Eyes.

Dizem que, de todos os sentidos, a visão é um dos que melhor representa o homem. Olhos são aparelhos que, através de um engano e de uma perspectiva própria, criam uma energia que ilumina e integra os sentidos aparentemente distintos, como o tato e o olfato. No entanto, acho um engano pensar que a visão pertence apenas aos glóbulos oculares. A perspectiva está presente em cada cinza que integra sua existência.

Outra coisa assustadora é constatar que, além de nós, podemos enxergar objetividade em objetos, em construções externas, dintintas completamente da nossa natureza. Podemos ver futuros, desastres e glórias num pedaço de pedra. Vemos linhas do nosso pensamentos em pensamentos de outros, em outros seres. Chamo isso de milagre da separação, que não é solitária por existir a individualidade. O dia que o egoísmo estiver morto, o pensamento terá sua parada e a solidão recobrirá tudo o que existe em qualquer realidade sem vida, com paisagem morta. Uma paz plena, um desespero pleno.

Então, na próxima vez que for falar no futuro de jovens ou no futuro das crianças, pense que até o enfermo tem futuro. Sempre podemos nos agarrar às memórias e aos aspectos simples da vida, ou até podemos não depender de nada, é tudo inconstante. Pense que um morto pode gerar destinos simplesmente pelo que ele deixou em nossas mãos. Pense que sua vida pode mudar completamente nos próximos 30 segundos, mesmo que você seja cego, não só nos olhos.

"You believed in their stories of fame, fortune and glory.
Now you're lost in a haze of alchohol soft middle age
The pie in the sky turned out to be miles too high.
And you hide, hide, hide,
Behind brown and mild eyes."

Obrigado, Pink Floyd.

segunda-feira, janeiro 29, 2007

Arquitetos Lexicais

É isso aí gente. Podemos usar sem medo essa designação.

Trabalhamos com as estruturas lexicais (basicamente nosso vocabulário), nossa gramática, tudo em prol de um bom ritmo contido nas poesias para agradar aos nossos leitores.

O aperfeiçoamento do ritmo, da musicalidade, transforma qualquer frase filosófica de impacto em uma sentença deslumbrante. Nossas poesias ressoarão alegres com seu próprio som interior.

Implorarão para serem transformadas em letra de música.

sábado, janeiro 27, 2007

Apesar de... estamos aqui!

Apesar de sermos apenas um grupo de amigos que está em formação para publicar pequenos textos e links inteiramente dedicados à nossas artes particulares, estamos aqui. O nome The Blue Writers foi retirado do fórum Blue Steel Castle, criado por Pedro Z. de Araújo para meramente reunir amigos próximos e não-tão-próximos (WTF). A ideia original do blog veio da usuária Carol, conhecida como "Sombra Demônio" (LOL?) ou "Shadow Demon" =]

Espero que tenham boas leituras. E espero também achar um designer decente, essa espelunca assim tá zoada ¬¬;

Começa. Escreve. Rabisque. Espere.

Carol era uma carioca, Carol não tinha sossego,
Carol tinha aula, Pedro falava do escrito,
Os dois falavam muito, sem qualquer mito.

Pedro falava do escrito, Pedro falava de rabiscos,
Carol teve uma idéia, uma idéia pra juntar amigos,
Amigos que Pedro já juntava, sem qualquer indício,
Carol queria um blog, Pedro fazia encontro.

Cá estamos com o blog,
Que não é tão complexo como log
E nem tão irritadiço quanto o sons
Das palavras confusas dos bons
Amadores que somos,
Que nos tornamos.

Testando...

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