Alguns festejam o nascimento de Cristo,
outros lamentam, praguejam,
e a noite permanece
indiferente
segunda-feira, dezembro 26, 2011
terça-feira, dezembro 20, 2011
Funeral
Uma celebração da memória
dos mortos ou um lamento
por nossas vidas? Uma nostalgia
ou uma muleta para nossos erros?
Visto de preto,
Visto de branco,
Tanto faz a cor
E só importa a conexão
Entre vivos e mortos.
dos mortos ou um lamento
por nossas vidas? Uma nostalgia
ou uma muleta para nossos erros?
Visto de preto,
Visto de branco,
Tanto faz a cor
E só importa a conexão
Entre vivos e mortos.
domingo, dezembro 18, 2011
Família
É estar junto e separado,
cumprindo papéis e funções.
É ter esperança de companhia
e direcionar suas crias ao mundo.
cumprindo papéis e funções.
É ter esperança de companhia
e direcionar suas crias ao mundo.
quarta-feira, dezembro 14, 2011
LRM
Ao estar sozinho, a gente sabe
Que teve companhia, um dia.
Soube da sua partida, do seu falecimento,
No monitor frio do computador,
Sem dizer adeus, segurando o choro,
Tentando levar o cotidiano.
Dividimos poemas, artigos, reportagens, sentimentos,
Puro afeto,
Hoje vejo o mundo pela janela do carro, desligo a música,
Vejo a canção do silêncio, a tua presença e ausência.
Hoje eu tentei ouvir música, e nenhuma se encaixou,
A única melodia era a da sua vida, na memória.
Que teve companhia, um dia.
Soube da sua partida, do seu falecimento,
No monitor frio do computador,
Sem dizer adeus, segurando o choro,
Tentando levar o cotidiano.
Dividimos poemas, artigos, reportagens, sentimentos,
Puro afeto,
Hoje vejo o mundo pela janela do carro, desligo a música,
Vejo a canção do silêncio, a tua presença e ausência.
Hoje eu tentei ouvir música, e nenhuma se encaixou,
A única melodia era a da sua vida, na memória.
segunda-feira, dezembro 12, 2011
Conhecimento
Devo dormir,
Devo relaxar,
Devo anestesiar
O monstro que não adormece,
A criatura que me cansa, me
Alcança, no limite da energia.
O conhecimento
Que não fecha o olho,
Cimento e remendo.
Devo relaxar,
Devo anestesiar
O monstro que não adormece,
A criatura que me cansa, me
Alcança, no limite da energia.
O conhecimento
Que não fecha o olho,
Cimento e remendo.
Viagem ao campo
Com flores, silêncio,
odores, meu corpo,
seu corpo e um copo
de oxigênio, nem um pouco
verdadeiro.
Diante da cidade que
abandonamos.
odores, meu corpo,
seu corpo e um copo
de oxigênio, nem um pouco
verdadeiro.
Diante da cidade que
abandonamos.
terça-feira, dezembro 06, 2011
segunda-feira, dezembro 05, 2011
Acampa-se protestos
No vale do Anhangabaú, na Paulista,
nas causas perdidas, nas causas justas,
na falta do verde, no excesso
do humano.
Só não acampa no meu eu individual
e nada muda,
vivemos em feudos.
nas causas perdidas, nas causas justas,
na falta do verde, no excesso
do humano.
Só não acampa no meu eu individual
e nada muda,
vivemos em feudos.
Não-escritor
Vive na frente da tela, computador,
não segura mais uma pena, nem caneta,
nem lápis de colorir, é automático,
automatizado.
É um robô solitário
e com alma.
não segura mais uma pena, nem caneta,
nem lápis de colorir, é automático,
automatizado.
É um robô solitário
e com alma.
domingo, dezembro 04, 2011
Fracasso
É um átomo do
penhasco, do mundo
transviado, travestido
de remorso, de orgulho ferido
e do desejo perseguido.
É um átomo do
sucesso.
penhasco, do mundo
transviado, travestido
de remorso, de orgulho ferido
e do desejo perseguido.
É um átomo do
sucesso.
Poesia mobile
Nasce no teclado touch
e morre nessa solidão, rouco
pela velocidade, cego pela
ausência do pensar.
Sempre ao alcance das mãos.
e morre nessa solidão, rouco
pela velocidade, cego pela
ausência do pensar.
Sempre ao alcance das mãos.
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