Largar a caneta, a linha e a cabeça
No mundo dos macacos, das criaturas nos cantos,
Dos encantos e das idéias em sacos.
Soltar a decepção com o próprio desempenho,
Arrebentar as amarras do formato ou do pensamento
Livre em pleno descaso, focar o ato, o lado produtivo,
A arte do riso.
Saudade de poesia e de poetar,
Como no pomar das notas
Livres a cantar,
Saudade de lirismo e de amar
O seu riso em meu ciso,
Como uma presa decorativa,
Atração reativa.
Poete, poete este verso,
Repete os nomes do velho
Universo perdido, um ninho
No ópio do seu tédio, pronto
Para o nascimento.
domingo, novembro 23, 2008
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Um comentário:
Saudades...
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