terça-feira, fevereiro 10, 2009

lembrança pós-morte

Foste em vida
O que meu subjugador foi na morte

Toma umas rédeas, contrito
e apregoa a boa oração

a mágica
a mágica reflete a beleza do olhar
a pureza do ser humano
que carga humanitária desdobra
perante a nobreza de sua verdade

o que mentiu é o que se foi
mais afastado de todos
porque misturas com o divino
coisas não compreendidas

e mistificadas foram tuas palavras
ambiente oráculo de sua mente
aperto de lembranças agastadas
multidão deveras crente...

Um comentário:

Pedro Zambarda disse...

O morto é o mais descrente. Sua crença é no efêmero que não pode galgar no mortuário.

abraços.