sexta-feira, março 13, 2009

Revolução da Vida e da Morte

Um comentário íntimo
sobre a vida pública
é perfeita a hora
para semear dúvidas

no mais,
é viver e deixar morrer
e na prateleira guardar
o que não mais servir

pois,
de que adiantaram
todas as paronomásias
se os parnasianos invadiram França
dos bons costumes

ficaste a ver
os vagalumes
já ébrio, distante
de boemia
e decorado com uma cereja

é ordinária
a dulce fava
que serviu exércitos
e honras compradas

é triste igual
todo esse medo
sinal de destruição

é igualmente mordaz
a inteligência
que deixa sequelas
que prometeu o sangue

houve tempo
para imaturidade

Um comentário:

Pedro Zambarda disse...

Suprahomem?