"Olhe para si mesmo
não enxerga além? Mais do que seus vibrantes olhos
inescrutáveis
mas ousam sonhar, perscrutadores..."
Quem é
O garboso jovem do sorriso doce
aparência tenra, beleza ímpar
um dia, beirando um lago
viu-se refletido
no espelho de águas
e curioso, procurava o irreconhecível
provando do seu mais malvado, irônico
destrutivo e corrompido
contempla o rosto, descontente
buscando o ser mais desumano
impassível, cruel-homem
o inimigo e irmão discreto
esquecido, passou tempos espreitando
uma fraqueza, criança tola
detém a força, recaída
e porventura mostra-se dócil e insolente
recalcado - gêmeo por natureza e separados por narciso
ao se atirar nos braços de eco
bem vindos à percepção irreal da persistencia
de uma subjetividade perversa
maligna até o osso
inconseqüente de raiz
Os dois jovens encaravam-se
mediam forças
tête-a-tete, de olhos injetados
disparando falácias que incidiam em ângulos incongruentes
centralizando mil sotaques de idiomas diferentes
sem conseguir pôr de lado um abraço
o bendit frut de vos ventre, do mágico
e da branca de neve.
segunda-feira, junho 29, 2009
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2 comentários:
A torre de babel individual.
Gostei mesmo.
ritmo.
tem que saber como.
parabéns!
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