sexta-feira, janeiro 29, 2010

Pavor

O medo acompanha a vida,
como quem anda em par.

De mãos dadas,
as esquinas,
avenidas
nas cozinhas
e aviões.

O medo é mansinho,
pequenino,
delicado.

Até ver que a vida pode se afastar,
ir embora,
e não voltar.

Então ele enfurece,
cresce,
engole!

Fica maior que a vida.

Ela então grita,
geme,
pois teme o medo
e treme.

Um comentário:

Pedro Zambarda disse...

Medo que teme a si.

Semente do retorno sempre em mim.

Beijos.