O medo acompanha a vida,
como quem anda em par.
De mãos dadas,
as esquinas,
avenidas
nas cozinhas
e aviões.
O medo é mansinho,
pequenino,
delicado.
Até ver que a vida pode se afastar,
ir embora,
e não voltar.
Então ele enfurece,
cresce,
engole!
Fica maior que a vida.
Ela então grita,
geme,
pois teme o medo
e treme.
sexta-feira, janeiro 29, 2010
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Um comentário:
Medo que teme a si.
Semente do retorno sempre em mim.
Beijos.
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