Gotas da história
Pingam nos seixos da memória
É rio caudaloso que entorta
E reconta contos tão longos
De um passado distante
Ora vívido, ora fosco
O quadro de vidro
Atrás da porta.
Os anos somem afora
Mas ainda se escuta à porta
A gota que pinga
No leito que seca
No quadro que mirra
No rio cinza, na foz morta.
Memória
À sua glória.
segunda-feira, julho 23, 2012
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