domingo, setembro 30, 2007

Universo

A poesia que define meu jeito de pensar.

Uma explosão luminosa
Que gera astros e a imensidão
Do vazio que alivia,
É a energia concentrada num grão
Que gira a vida.

Os buracos do nada
São a vontade entristecida
Do obscurecer.

Mesmo assim, esse espaço é um vasto de luzes,
São encontros de brilhos, das lentes
Que adquirem foco,
Das luas que ganham o brilho
Ao refletir seu raio.

Seus planetas, são corpos
Que carregam o desejo dos pólos
Magnéticos, estar unindo,
E que repele por ser um meio
Diverso.

A atração de todos juntos,
Que impede a completa junção,
Consiste na gravitação
De várias idéias em comunhão,
Esclarecidas pela luz da estrela, unidos.

Uma explosão luminosa
Foi o que vi dentro de seus olhos,
Demonstração clara, sem velhos
Jeitos de explicar a complexa
Máquina humana, um universo
Que eu sinto.

Homem Universo,
Diverso limitado.

3 comentários:

Anônimo disse...

O Universo é um poema.

Pois um poema é a arte de unir versos.

Carolina Mendes disse...

Acordar e ver o em redor. Acordar e acordar diversas vezes dentro do estar acordado anterior. Ser parte do fluxo, errar entre os instantes divinos e as eternidades pacatas (por que não também divinas?).
Tomara alguma coisa disso ter feito sentido pra você em relação ao que escreveu. Foi o que senti.
Escrevi um algo pra cá. Mas tô vexada, hombre. Já, já passa e eu posto.
:)

Pedro Zambarda disse...

Relaxa, poste sem pressa, mulher
=]