quarta-feira, setembro 10, 2008

Velkinta Kadavro

Contemplava ao longe enquanto notado
Por linda forma, num branco vestido,
Ofuscava a tudo enquanto o lindo sorriso
Brilhava, rutilante; Dizia eu: preciso!

Preciso vê-la, logo ali, adiante
Tão longe, inalcançável... Tão distante...
Dois passos, um universo interminável...
Esplendorosamente inigualável!

Imóvel como estátua, enevoada,
Parada ao longe apenas observando,
Entre as nuvens do céu admirando,
A alma triste que soluça, desgraçada.

Pobre ser que não pode fazer nada,
Que sente a vida para sempre malograda:
A essência do mundo que o conforta,
Jazia em sua frente pálida... Morta...

Um comentário:

Pedro Zambarda disse...

Beleza mórbida.

Dos ultraromantistas.