Vi escapar tão de repente
o trejeito no seu sim
Vi também o ai de mim
que vazou sem se tocar
Vê também que te vêem assim
por causa do teu som
Saiba que não foges aqui
14 mil a te olhar
O estranho dentro do ninho
O mais doido varrido
Um príncipe desvairado
E a moça delatada
A cobra peçonhenta
Na teia encantada
A merda que foi feita
Não serve mais de nada
Vê também quem ri de mim
Tão principe que eu sou
Saiba que aqui estou
Mais vão do que
Tu
O cálice entornado
A rosa desfolhada
A linda namorada
De lábios marejada
Desfilo na parada
Com seios de vinil
E mostro a minha cara
Pra todo o Brasil
Quero tê-lo, mas não tenho como.
quinta-feira, outubro 01, 2009
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3 comentários:
O cult entre pseudo-cults.
O real malandro entre "jeitinhos".
Lindo.
o estranho a si mesmo.
adorei, adorei!
olha esse Guilan, cara! muito bom... muito bom!
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