quinta-feira, outubro 01, 2009

O estranho dos estranhos

Vi escapar tão de repente
o trejeito no seu sim
Vi também o ai de mim
que vazou sem se tocar

Vê também que te vêem assim
por causa do teu som
Saiba que não foges aqui
14 mil a te olhar

O estranho dentro do ninho
O mais doido varrido
Um príncipe desvairado
E a moça delatada
A cobra peçonhenta
Na teia encantada
A merda que foi feita
Não serve mais de nada

Vê também quem ri de mim
Tão principe que eu sou
Saiba que aqui estou
Mais vão do que
Tu

O cálice entornado
A rosa desfolhada
A linda namorada
De lábios marejada
Desfilo na parada
Com seios de vinil
E mostro a minha cara
Pra todo o Brasil

Quero tê-lo, mas não tenho como.

3 comentários:

Pedro Zambarda disse...

O cult entre pseudo-cults.

O real malandro entre "jeitinhos".

Lindo.

ítalo puccini disse...

o estranho a si mesmo.

adorei, adorei!

Seu Fox disse...

olha esse Guilan, cara! muito bom... muito bom!