quarta-feira, fevereiro 15, 2012

Embaixo da ponte, na Avenida Nove de Julho

Eu sinto sua presença trágica, mas sua memória afável.

Na Avenida Santo Amaro,
Eu sinto sua mão na minha coxa, no carro. E seu sorriso simples como acorde
Cheio.

Na Avenida Paulista, sinto os abraços,
As mãos dadas, as companhias fáceis, a garoa fina,
A mudança brusca de tempo e os prédios bonitos e feios.

Na Rua Augusta, aspiro cerveja,
Petiscos, cinema profundo e
Muita música.

Não sei de quem falo, muitos se encaixam,
Mas os locais são únicos.

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