Nada,
Não disserto nem sobre
Fracasso
Ou Descaso,
Não discuto, sou pobre,
De palavra abalada.
Nada que vejo é maduro
E toda a circunstância
Se torna peso duro,
É a falta de constância.
Nenhuma inspiração, nenhum desejo,
Nenhuma inquietação, nenhum despejo,
Toda a libertação, todo o desespero,
Pilha dos papéis, do fracasso.
Montanhas e montanhas de palavras,
Abismos e abismos de culpas,
Mas um aprendizado,
Um laço delicado.
Minha loucura está somente,
Tão decididamente,
Dormente.
A frustração e o incomodo
São seu duradouro
Ronco.
quinta-feira, fevereiro 01, 2007
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5 comentários:
Já te disse, medíocre sou eu, não você.
até sem inspiração vc faz um poema bom xD
"olhos", exclamou Scooby Doo, para Salsicha, amedrontado.
Realmente, se mesmo fazendo um poema deste você se classifica como "escritor medíocre" heheh Ou você é muito modesto, ou então muito ambicioso! huahuauh
Fico legal o poema, parabéns! =)
entendo esse pensamento. da nossa própria falta de inspiração, tiramos proveito.
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