Todos vamos ficar sozinhos, um dia,
Não falo isso em estado péssimo, faço melodia,
Estou refletindo um fato, uma filosofia
Que se confere com dados.
Os órfãos de nome já a vivem
E nós viveremos com a partida dos pais,
Os órfãos choram ou coram,
Os filhos hão de se lamentar, o cais
Se enche na partida deles,
Os pais.
Para alguns, o tempo nunca veio,
Para outros, o tempo já passou,
Para quem vive, resta o receio,
Para quem viveu, o bom foi passageiro.
Mas os momentos são eternos,
Basta ver e crer,
Os serenos são sinceros.
Mas há esse medo. Medos.
sexta-feira, maio 02, 2008
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3 comentários:
Nem preciso falar o que penso, right?
Medos são sempre compreensíveis, sem falar que são incontroláveis. Mas ao titular o poema, acho que você se esqueceu que no mesmo poema usa a palavra tempo, que eu diria que merece mais destaque.
E não, não me refiro ao poema. ^^
"Deviam vender tempo em farmácias..."
:*'s + []'s
(Te S2 demais demais demais)
Nossa, esse poema eu curti!
O tempo nos é caro, pois dele vivemos e nunca fugimos. E só se torna eterno aquilo que um dia realmente fez parte de nosso TEMPO.
"Que seja eterno enquanto dure".
Às vezes me pergunto o quão próximos somos do "carpe diem".
belíssimo poema, Pedro!
uma problemática sempre presente.
bem escrito.
parabéns.
abração
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