Não seria a gramática
Regra dramática,
Pois teme a desgraça
Da tragédia e da falácia?
Não seria o sintaxe
A padronização e o encaixe,
Da falta de criatividade?
Não seria a concordância
Uma mera discordância
Dos ligamentos dos termos,
Do silêncio tenro
De meu desejo?
Se não são nada disso, eu sou o erro,
A sedução do descuido, o esmero
Vagabundo, o desespero.
Ou talvez seja apenas um errinho
Que a borracha pune, que se cobre
Com "branquinho".
segunda-feira, dezembro 15, 2008
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3 comentários:
Se fosse um dia ensolarado o índio teria despido o português
erro é ceifador
Erro: pequeno incômodo em todo escrito...
Assim como a sintaxe masculina,
Não há vocábulo que a defina,
Que conste, exista em puro dicionário.
Ah, o significado salafrário
Das leis que regem o idioma!
Pútridos e desumanos axiomas,
Sacerdotes do espírito contrário!
Como nos livrarmos do erro,
Se de padronizações abstrusas
Normas indecifráveis, confusas,
É composto o culpado de nosso desterro?
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