domingo, julho 29, 2007

O que pode-se fazer?

O que pode-se fazer?
Nada... Não pode-se fazer...
O que pode-se não fazer?
Nada... não pode-se.
Nada pode-se fazer?
Não pode-se o que fazer.
Fazer o que pode-se?
Pode-se fazer nada.
Pode-se nada fazer?
Não. Pode-se nada o que fazer...
O que pode-se fazer, pode-se fazer?
Não.
O que não pode-se fazer?
Nada.

(Poesia de Marcus Tiso com minha coautoria)

2 comentários:

Pedro Zambarda disse...

Pode-se morrer, poesia pode-se falecer.

Guilan disse...

poesia é eterna, a menos que alguém queime o papel em que foi escrita antes que alguém a leia.