Relevo, que não é montanha,
Mas a senha de um verbo, reconsidero
É o tema desse poema, desse texto,
Desse ataque mal-feito.
Relevo as crenças religiosas,
Porque tolero ignorantes e os interessantes
Crentes que beneficiam toda gente,
Relevo ateus, dos mais ignorantes
Até os discursivos, os incisivos.
Relevo guerras, relevo pazes,
Porque os ases das cartas não são algozes,
São apenas jogatina, serotonina
Ativa como uma corrida.
Relevo céus e terras,
Júbilos e Rubis
Que são adornos dos vis
E irreparáveis cafajestes.
Relevo as palavras que tremulam os atos,
Desfazem abraços,
Relevo os tapas tanto quanto os amassos,
Pois não menosprezo contato.
Relevo porque sou Afonso,
Alguém que já foi rico, sonso,
E agora se recolhe atônito, meio morto.
domingo, julho 29, 2007
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2 comentários:
Relevo o relevo das montanhas que caminho.
Relevo andando até trombar com a parede.
Ah areia! Silício sólido sede!
E me prove que a física newtoniana impera nesse mundo.
Prova-me que funciona a ciência a fundo!
Prova-me que não a atravessarei.
A dor dos cortes, dos ralados, das lacerações?
Relevarei e levarei comigo como prova de experiência.
Afonso?? Relevo tudo, até o que eu não sei.
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