Sim senhores, doravante
Ainda que muito a contragosto
Não cutucarei mais Sagrado Traseiro
Tampouco profanarei blasfêmias
O nome D'Ele não macularei
Enquanto meus dias durarem
Espanto-me, no entanto
Se ao tomar Sagrado Manto
A minha memória atrofiar-se-á
E se não mais puder cantar
Como apaixonadamente cantei
E se porventura esquecer de usar
A consciência que Deus me deu
Livremente, por Ele?
Mas cadê o livre-arbítrio, meu Deus
Eu te rogo e imploro
Não deixes cair meu coração
Pois se tu livras-me do mal
Morrerei por ti, numa encenação.
quarta-feira, agosto 15, 2007
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3 comentários:
belo poema, embora eu só consiga lembrar do pai nosso(ou padre nosso) no final do poema
e à propósito, hey macacada, quem se incomodar com o espaço extra qnosso atual templae do blogger põe nos nossos poemas, é só colocar "<br />" sem as aspas no inicio da primeira linha(sem dar espaço nenhum, nem quebra d elinha, só por oq eu disse junto do resto do verso)(tb funciona se vc por só "<br>" sem aspas)
Ah...
A essência da hipocrisia do existir
A âmago do sagrado dogmatismo
Criador de ovelhas, conformismo!
Ideário que obriga as pessoas
Direta ou indiretamente
A aceitar que coisas tais são boas;
A desmantelar seus traços, de mentes...
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