Dizia Tom, sem nenhum tom,
O Jobim no piano, no soprano
Que dedilhava no violão,
Que eram águas de março
Fechando o verão,
A promessa de vida
No teu coração,
A música, a melodia,
A cantiga da minha
Solidão.
Era pau, era pedra, era começo
Do toco queimado, do pescoço
Degolado.
É pau, é pedra, é Elis cantando
MPB, é rapaz sambando
A cultura brasileira, a conversinha mineira,
Os miseráveis nordestinos, o papagaio altivo.
É pau, é releitura da pedra
Da cultura brasileira, que agride
A selva interna, a relva que espera
A onça estrangeira.
As águas na estação
Sujas pela poluição,
É a promessa política
Do Brasil sem perdão.
Obrigado Tom Jobim pela composição que inspirou essa poesia, totalmente.
Essa é a realidade bizarra que vivemos (...).
sábado, março 01, 2008
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2 comentários:
muito bom, Pedro!!
belíssimo releitura!
adorei.
abraços,
Í.ta**
Visitandooo^^
Nhaa adorei a simplicidade do blog e o conteudo de primeira!
Voltarei mais vezes!
^^
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