quinta-feira, março 13, 2008

A se dizer

Não há nada a se dizer no momento
Nada a proferir a auto-contento
Só resta apenas o vazio silêncio.

Silêncio duma mente que não pensa
Mente que à vida é inreativa
Alma que vagueia ao mundo passiva.

Mente entrecortada por pensamentos
Corpo paralizado na indolência
Mente que com o corpo é ausência
Corpo que à mente é aborrecimento.

Substantiva e substancial
Matéria que com a mente constitui
A essência que em alma se dilui
Com'átomos em vazio espacial
Mente e corpo nada são afinal...

Um comentário:

Pedro Zambarda disse...

Sua poesia é solução
Aquosa, de fácil resolução.