De mil palavras pensadas,
do grande mar de espinhos,
como ondas que vão e voltam;
como o retorno do mar
que prenuncia a tsunami.
Os versos ferem meu dia
que fica assim, todo
difuso. Ferem no ônibus,
ferem numa conversa,
numa caminhada, numa leitura.
E tudo se esvai, some.
Desaparece no mar infindo
das palavras de um
poeta, que não pode a
todas contemplar e atender.
Borboletas e pássaros
pedem a voz em
linhas estreitas.
E voam expulsos
pelo exagerado tempo.
Que esperem as vis
palavras, diante das
eternas idéias! Pois
em linhas tão estreitas,
somente esta entrou.
sexta-feira, março 21, 2008
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Um comentário:
espero uma vil palavra dianta da grande idéia.
belo poema, me remeteu a somente esta poesia, pelo que eu me lembre.
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