Já eu, fiz o que no mínimo deveria ter feito:
Levei-te flores, lembrando quando existias;
Levei-te flores depois dos pavorosos dias,
Levei-te flores e condolências, todos seus direitos.
Não foi minha culpa se estavas de fronte a mim,
Estoquei minha adaga, sangrou-te líquido carmim,
Caíste no chão em brados roucos, polvorosa,
Vi tornar-se branca a face linda de outrora rosa.
É uma pena despedir-me de você de jeito tão cruel,
Minha paixão perdida, de jeito afável e doce como o mel;
Agora nada mais és, visto que se encontras em sepultura,
És minha musa morta cujo corpo repousa em inerte friúra.
sábado, maio 31, 2008
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2 comentários:
Continuação ultra-romântica.
Não sabia que eu te inspirava tanto, rapaz =]
Muito bom, mas surgiu-me uma dúvida que coloca em xeque meu entendimento sobre o texto: Quando se refeiste a musa, era no sentido clássico(fonte de inspiração) ou no sentido popular(ninfa, a mulher bela, etc)? Mas os dois sentidos do texto me soaram muito bem!
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