quarta-feira, julho 25, 2007

Estanho

Estanho, estranho, frio metal
Que bronze forma com o cobre.

Metal frouxo, metal nobre,
Nunca que vai ser
Pelo hidrogênio perecer!
Dita a fila de reatividade.

Metal mole, é verdade
Maleável, condutor
Prendedor de circuitos
Componentes mui bonitos
Que formam até computador.

Sua quentura?
Traz-me dor
Sua energia, seu calor

Formaram em minha mão
Bolhas, não de sabão
Mas de queimadura
Liga pérfida, impura!
Que possui também chumbo...

Quarenta por cento!
Que ultraje! Desalento!
Como poderia essa liga suja
Trazer-me assim tão grão contento?

4 comentários:

Pedro Zambarda disse...

Seus devaneios químicos me deixam zonzos e com menos saudades da tabela periódica =]

Mas devo admitir que o poema está mui bem escrito.

Rez disse...

will.. cada vez melhores seus poemas sobre química haha...

Anônimo disse...

Ununhéxio o.o

Não entendi muita coisa, ele deve ser mais útil pra Camila, mas de qualquer forma tá muito bonito *.*

Não conhecia esse blog.
Parece bonito...

=]

Guilan disse...

estanhoso.