domingo, abril 20, 2008

Fôlego

Tenho uma professora bastante especial, que analisa, de forma conceitual, tudo o que é escrito.
Ela já foi escritora, já foi pensadora de seu ideal, foi reflexo do seu olhar mais sincero e concreto.
Hoje ela diz que tudo o que produz é descartado, que a teoria suprime seu gosto criativo.

Eu, ao contrário, prefiro manter as produções, pretendo renascer a cada segundo, com várias dores, vários cortes profundos.

E ser o que eu sempre quis, ou, ao menos, se atirar pelo ar.

Até o pulmão estourar.

2 comentários:

Aión disse...

Que nossos pulmões estourem, mas nunca deixemos de falar, escrever.
Que nossa liberdade não seja ameaçada por nada nem ninguém, sejamos o próprio ar expelido por nossa boca e narinas!

ítalo puccini disse...

Me enquadro aqui. Também prefiro continuar procurando alternativas de respirar este ar-de-escrever.