segunda-feira, julho 28, 2008

Assinala a sina,
Sob o signo sem ver.
Solene atina,
O hábito de sofrer.

Igual fruta caída,
Hesita em amadurecer.
Queda, distante,
Qualquer sonho a ter.

Insone, sente a manhã.
Incólume, insípido amanhã.
Descompasso, todos compromissos.
A sua vista outros iludidos.
Como homem que é.

Transeunte ou altaneiro.
Altíssono compadece.
Mítica simbiose
De ser e desespero.

2 comentários:

Pedro Zambarda disse...

Schopenhauer.

Que encontra Sören Kierkegaard e, ambos, em coro unido, falam aos ouvidos de um Carlos que quer ser ninguém, ninguém mesmo.

Abraço, amigo.

Anônimo disse...

Mais desespero do que ser.
Mais desespero do que conhecer.