Quando o periódico deixa de ser papel,
Quando a notícia abandona o formato digitado,
Eletrônico,
A informação passa a trafegar em pé,
Separar-se de forma, ser um além
Dos formatos, passa a ser contato.
Eis que surge o indivíduo jornalístico. Ele não é uma colagem de revistas, nem jornais. Ele não é um chip de informática, nem é notícia que respira e sobrevive. O jornal, o diário, o cotidiano, o ordinário é o imediato, o sensato, o esclarecedor. Ele carrega e não carrega as incoerências do cotidiano. Nenhum cristianismo, nenhum mito e nenhum cientificismo encostou no homem-jornal. Nem mesmo o super-homem do bigodinho.
Quando a notícia abandona o formato digitado,
Eletrônico,
A informação passa a trafegar em pé,
Separar-se de forma, ser um além
Dos formatos, passa a ser contato.
Eis que surge o indivíduo jornalístico. Ele não é uma colagem de revistas, nem jornais. Ele não é um chip de informática, nem é notícia que respira e sobrevive. O jornal, o diário, o cotidiano, o ordinário é o imediato, o sensato, o esclarecedor. Ele carrega e não carrega as incoerências do cotidiano. Nenhum cristianismo, nenhum mito e nenhum cientificismo encostou no homem-jornal. Nem mesmo o super-homem do bigodinho.
O jornal
Carrega as incoerências
Sem apelar para a demência,
Sem cair na dependência,
Ele não é Deus,
Ele não é homem,
A atualidade é a metamorfose,
Aquela não podemos deter, a simbiose
Da osmose que é não poder se controlar,
Não poder se tocar.
Indivíduo jornalístico irá compreender o panorama.
Irá investigar as minúncias,
Desmontando o programa.
Indivíduo olhará para a história,
Perdoando os assassinos,
Julgando apenas os erros
Disciplinares, as linhagens
Dos traidores.
O culpado pedirá pela morte,
Pedirá pela tortura, um forte
Sentimento masoquista,
E o indivíduo jornalístico
Corromperá com sua palavra.
O jornal penetrará no ser humano,
Não mais com número limitado de espaço,
Nem com gênero categorizável,
Será comunicação pura e mudança madura,
E todas as palavras terão sentido,
Ungido pelo terror que é a esquizofrenia.
O homem-informação,
A desinformação declarada,
Será um arauto a ser temido,
Por seu olhar, que é um cupido.
Apaixonado,
O ordinário homem compreenderá que
Diante do indivíduo jornalístico,
Não há basilisco
Da criação humana como arma.
Verás, por esse indivíduo,
O fim da imaginação,
Fim da sua personalização.
Pois o presente como verdade,
O duelo da ascensão,
Revelará todo resto como simulação.
2 comentários:
Heráclito e o Jornalismo?
Notícia em Heráclito, talvez.
Porque o presente é intermitente.
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