É...
Todos, como humanos de ferro que somos
Liga de ferro e carbono que forma nossos gélidos corações
O anseio elétrico que compõe a nossa alma
Os versos bárbaros prosaicos que tecem apenas uma confissão
E o nada escrito mostrando mais do que um verso sem razão
Mesmo compostos de ferro, nos cansamos
Nos cansamos de acordar
Nos cansamos de dormir
Nos cansamos de respirar
De ir, de vir, de chegar, de esperar...
Nos cansamos até de nos cansarmos!
A eterna máquina humana que nem em sonho descansa
Mas nos sonhos mais se cansa do que fica resguardada
Como os longos versos de textos futuristas
Tão cultistas do metal que esqueceram
Do aço que corre por suas veias
Afinal, as hemácias não contêm o ferro e o carbono?
Nos cansamos! Nossa energia potencial transforma-se em calor
Mas não o calor humano que aquece nossos corações com sangue borbulhante
Mas o calor dissipado que torna exotérmica a nossa alma!
O champagne estoura mostrando o progresso!
O mundo veloz, atroz que persegue! Com seu aço, sua doutrinação e sua tecnologia...
Até onde?
segunda-feira, novembro 26, 2007
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7 comentários:
A doutrinação acaba com a ação.
O dogma não conta tanto quanto a incisão interna, o pús das dores.
vejo que não tomou seu soma hoje meu jovem, tome um pouco, se divirta, é volte à trabalhar depois do almoço
augusto dos anjos?
ana, tem certeza q esse comentário tah no poema certo ?
e augusto dos anjos é um poeta brasileiro. isso é tudo q sei.
é só q o estilo me lembra augusto dos anjos, eu sei q não é dele =P
desde qdoa ana lê poesia ?
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