segunda-feira, novembro 26, 2007

Ritmas do Artista

Eu, ser volúvel que brinca com rima
Um tanto escrachado ajeitei minha postura
Para debilmente aspirar aos poetas de cima
Magnetizei o monitor com tão pungente candura.

Minha rima pode ser áspera
Contudo carrega consigo a riqueza
Com tamanha beleza que acode na véspera
Da ocasião que sempre mantive a poesia acesa.

Meu ritmo também pode ser de pobre
Sendo escuro e bruto, puro chumbo
Aos meus olhos porém, será como cobre
Material travesso que ilumina o mundo.

Minha poesia é tal qual Grande Águia
Austero símbolo de liberdade
Para mim, madame,
A métrica não é toda verdade.

4 comentários:

Rebucci de Melo disse...

Muito bem escrita...

Mas meio egocentrica, non?

Pedro Zambarda disse...

O egocentrismo virou um jogo engraçado nessa poesia =]

Abraço!

Kadavro disse...

Nada mais justo para uma poesia
Cujo verso inicial se inicia
Com "Eu"

ítalo puccini disse...

você sabe como escrever poesia!!
muito bom lê-lo.

Í.ta**