Eu, ser volúvel que brinca com rima
Um tanto escrachado ajeitei minha postura
Para debilmente aspirar aos poetas de cima
Magnetizei o monitor com tão pungente candura.
Minha rima pode ser áspera
Contudo carrega consigo a riqueza
Com tamanha beleza que acode na véspera
Da ocasião que sempre mantive a poesia acesa.
Meu ritmo também pode ser de pobre
Sendo escuro e bruto, puro chumbo
Aos meus olhos porém, será como cobre
Material travesso que ilumina o mundo.
Minha poesia é tal qual Grande Águia
Austero símbolo de liberdade
Para mim, madame,
A métrica não é toda verdade.
segunda-feira, novembro 26, 2007
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4 comentários:
Muito bem escrita...
Mas meio egocentrica, non?
O egocentrismo virou um jogo engraçado nessa poesia =]
Abraço!
Nada mais justo para uma poesia
Cujo verso inicial se inicia
Com "Eu"
você sabe como escrever poesia!!
muito bom lê-lo.
Í.ta**
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