Quando você se torna louco, não há razão que o acalme, não há emoção que o embale. As palavras dos outros nunca são suficientes. O recipiente da sua mente é calcário. A água, ao invés de dissolver, cimenta, solidifica, endurece, percorre seu corpo e não o enxuga.
Esse muro só desaba sob porrada. Sob marretadas, é uma queda forçada.
Minha mão dói, a minha mente ainda me corrói.
Sou homem.
Doutor Adão, 19/01/2008.
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