(Oi, pessoal. Este postei simultaneamente aqui e no meu blogue. Lá vai:)
(...)
Fechada neste apartamento. Já não sei, porém, quem o escolheu; se eu, outros ou as circunstâncias. Já não sei se a escolha foi como o testemunho de um torturado: feito para que a dor cesse. Aqui a respiração às vezes me parece faltar e, então, quando sinto haver uma caixa apertada nos pulmões e nos olhos uma ardência, vou à janela, única aqui, ver as pessoas e ouvir o que diz o vento. Isso me excita e faz voltar o ar, como se o coração precisasse de saber existir outros para continuar bombeando. E o excitamento não ultrapassa o que poderia comprometer minha decisão de claustro, vem na dose certa, com a alegria calma do que é apenas necessário. Mas uma vez, ao ver um casal se enroscando por ali, na madrugada da rua, senti espasmos intensos de vontade e de medo da vontade. Quase abri a porta, vi-me fazendo-o, até; consegui me segurar fechando a janela, e fiz um bolo. Tenho por cá tudo de que necessito. A minha linha com a fome é o número de telefone do mercado. Geralmente uma voz fanha atende, eu lhe digo meu nome e os das compras. Ela mas manda pela mão que recebe o dinheiro por baixo da porta; deixa tudo ali, para que eu pegue depois; já devidamente instruída, a mão. E a casa fica sempre limpa, com cheiro do desinfetante que eu sempre compro o mesmo. Há o velho. Ele também está na minha janela, e vejo-o da janela de sua casa: passa a maior parte do tempo que está nela balançando-se na cadeira enquanto assiste a televisão; enquanto assisto a ele. Às vezes se masturba, sei apenas pelo braço frenético – não consigo vê-lo de frente quando se senta, nem a tevê denuncia: já fez vendo um programa de auditório . Gostaria de ver-lhe a expressão. Aposto que não sorri ao se masturbar. Durante os primeiros dias me impressionei com ele, senti pena, depois veio isso, misto de sentimento e aquilo que um animal sente ao ver outro da emsma espécie. Lembro-me de quando uma mulher e uma criança vieram visitá-lo. Ficaram muito pouco; a mulher sorria muito, como na propaganda daquela margarina ruim, que uma vez puseram ali na rua. Eu não conseguia ver o anúncio todo, mas a mulher sorridente estava lá, com pães e bolinhos no prato. Ela me fazia sentir mal, como se quisesse culpar com seu sorriso nossa falta de riso, apesar de parecer gostar dos bolinhos docemente; última coisa na vida dela, os bolinhos. Ela durou muito mais tempo ali do que a outra na casa do velho. Depois da visita, ele pegou a cesta de frutas dada pela mulher e pela criança – seus filha e neto, creio – e comeu uma maçã, enquanto na televisão um homem caía de um muro repetidas vezes a mesma queda.
Houve vezes que desconfiei dele me saber aqui, vendo-o, estando, lutando com estas paredes das quais necessito – elas são minha libertação porque me subtraem o vício. Ele ficou como eu tantas vezes estivera: plantado com os olhos tranquilos mas intensos, invaginando por aquele buraco lento de comunicação com o alheio, tomando aos poucos contato tangente com aqueles poros de ações expelidas como pus. Vez em quando meu vício parece retornar, emsmo sem aquele exterior todo que me ensinava eu ser louca. Aqui posso ser louca, mas não saberei disso, porque não verei minha loucura nos olhos dos outros. Aqui minha loucura é lei, sem outros se apropriarem dela como vício. Os olhos do velho, umas vezes, essas vezes, parecem mesmo tocar nos meus, como quando se põe o indicador na retina para senti-la, e fico brilhando e me esquentam as órbitas de choro morno. A partir daí, comecei a escrever, não sei se por descontrole da minha solidão ou se para assinar minhas próprias leis – porque é isso que ocorre agora; não é o seu mundo, nem o do velho ou o da mulher-manteiga, mas o de todos, que eu posso ter inventado e até nos inventado. Talvez nem haja este apartamento, nº 304, nem este próximo ponto final. Todods invenções da mão que me entrega sabonete ovos café em pó biscoitinhos peixe arroz desinfetante o mesmo sempre, viu, dona fanha? Mas não importa muito. Precisamos continuar, chegar a uma palavra final que fique e se vá e retorne, mas com a segurança de ter sido e de término – um Amém.
(Certa vez tive um sonho. Quando acordei, não sabia se deveria continuar. Por que os sonhos não têm fim? Pois isso me angustiou. Fiquei em dúvida se a vida era vida ou se um onírico seguimento. Abri a cortina, era cedo e o gasto homem não estava do outro lado, só foi aparecer depois de meio-dia. Tentei me recordar bem do que sonhara: um bolo grande, suculento, interminável. Era terrível! Ele precisava da cobertura, mas não havia manteiga suficiente. Eu ia escalando aquele gigante, gritando, Manteiga!, Mais manteiga!, dona fanha! Então, acordei, acho. Último sonho do qual me lembro bem em anos. Ou pesadelo. Ou algo não-real apenas porque acordei?)
Quando cheguei por aqui, os primeiros dias foram limpos e obcecados. Passei a amior parte do tempo organizando o lugar. Depois, revivendo alguns momentos, falando com fantasmas daquele mundo do qual só me restaram memórias, ferimentos – o olhar delecom um largo horizonte de nãos pelo rosto, depois os histéricos “Louca! Louca!”, gritados para seres imaginários de grande sanidade, supus. – dores que me puseram aqui. Preciso me salvar. Vou levar o velho comigo. Sei que ele sabe. Entende. Criaremos um mundo sem filhas sorridentes e maridos tiranos. Iremos além dos pesadelos, criando finais e finais sem nunca faltar manteiga e frutas e masturbações e letras, até, sim, o fim poder chegar. Não vamos nos inacabar por faltas. Maridos, filhas, netos, namorados, mãos, fanhas, todos enrolando caminhos, dizendo para não se calarem, movendo-se por leis abstratas tão rígidas! Você quebrou, Elisa, a regra do infinito sem saída! Disse à senhora na festa: habitei os campos elíseos, sou elisão e alívio – porque queria dizê-lo. Disse verdades suas, findas ali, queridas no momento. Quiseram-na engolinda nos bons-dias, nas conversas de moscas, zumbidas todas. Não podia dizer como gosto de sangrar embaixo da água; a fonte de pêlo e carne fazendo uma aquarela nos ladrilhos amarelos, levando de mim o necessário para a linda visão existir por uns instantes. Ninguém pode saber disso. Ninguém pode dizer realmente. A não ser para si mesmo. Por isso eu me digo e sinto e vivo as minhas verdades a mim, aqui é lei e deve ser assim até eu esquecer que houve outra. Então, já não haverá escrúpulos, ordens, exteriores, porque o meu tudo estará em mim, o que me importa será o importante. Mas ainda não é assim; tenho o vício de me conter, de satisfazer os mesmos seres imaginários dele, com termômetros nas mãos a medir sãos e enfermos, martelos de juízes magnânimos onipresentes.
Respirei e me intoxiquei de toda ladainha daquele mundo.
(Acabei de tomar banho. Meu corpo nu permanece nu – ainda a vergonha deles me observando -, espero o dia em que seja só o corpo.)
Aqui é como um internato para fugir aos internos. Os internos estão lá fora. Só aqui poderei me libertar. Só.
Bebo bastante água. Acostumei-me a isso quando a vontade de comer, não a fome, vinha por tédio. Tomava copos e copos; depois, mijava-os. Uma boa sensação: corpo-cano, tubulação; assim sentia concretamente minha existência, sem intervalos, o que fazia mais difícil o próximo passo. A aprendizagem é lenta. Nem aprendizagem; tento esquecer-me como uma julgada, devo me ver sem ser pelos olhos dos outros. Hoje a água é ritual. Sem solenidades, porém. Solene o bastante sou eu viva bebendo o que me atravessará. Isso sim é excitante, mas não deixaria meu vizinho onanista de pau duro. Diferente dele, prefiro o interno ao me excitar. Antes de dormir, sinto o calor do corpo e encolho-me ao máximo pra retê-lo. Volto ao útero enroscando-me no meu próprio. Já o velho tem a tevê. Mas sei que ele não a percebe. Só abraça uma cena para engoli-la e fazê-la sua. Ele precisa da calma de fazer parte de uma cena. Assim como preciso do calor.
(Este papel me transtorna. Não sei bem o que dizer com isso. Ele me faz não perceber minha respiração, me vou abrindo nele como um origami se desfaz: perde a forma e o sentido, no fim, já não tem o mesmo nome; é outro. Sinto que sou, aos poucos, outra. Ou que deixo a outra para trás.)
Desenho na garrafa de água recém tirada da geladeira. Desfaço seu vestido de suores em gotículas que se vão ajuntando, crescendo, comendo-se até não aguentar o peso de serem muitas, e rolarem para baixo, amontoando-se no pequeno mar de gotas desistentes. Eu desisti de desistir. Sou agora como a gota na superfície do recipiente que lá permanece. Não me junto às outras. Irei secar aos poucos, sem perpetuar os sísifos carregadores de outros sísifos, e deixarei onde estive uma leve sombra com a minha forma. Talvez na tinta.
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Fechada neste apartamento. Já não sei, porém, quem o escolheu; se eu, outros ou as circunstâncias. Já não sei se a escolha foi como o testemunho de um torturado: feito para que a dor cesse. Aqui a respiração às vezes me parece faltar e, então, quando sinto haver uma caixa apertada nos pulmões e nos olhos uma ardência, vou à janela, única aqui, ver as pessoas e ouvir o que diz o vento. Isso me excita e faz voltar o ar, como se o coração precisasse de saber existir outros para continuar bombeando. E o excitamento não ultrapassa o que poderia comprometer minha decisão de claustro, vem na dose certa, com a alegria calma do que é apenas necessário. Mas uma vez, ao ver um casal se enroscando por ali, na madrugada da rua, senti espasmos intensos de vontade e de medo da vontade. Quase abri a porta, vi-me fazendo-o, até; consegui me segurar fechando a janela, e fiz um bolo. Tenho por cá tudo de que necessito. A minha linha com a fome é o número de telefone do mercado. Geralmente uma voz fanha atende, eu lhe digo meu nome e os das compras. Ela mas manda pela mão que recebe o dinheiro por baixo da porta; deixa tudo ali, para que eu pegue depois; já devidamente instruída, a mão. E a casa fica sempre limpa, com cheiro do desinfetante que eu sempre compro o mesmo. Há o velho. Ele também está na minha janela, e vejo-o da janela de sua casa: passa a maior parte do tempo que está nela balançando-se na cadeira enquanto assiste a televisão; enquanto assisto a ele. Às vezes se masturba, sei apenas pelo braço frenético – não consigo vê-lo de frente quando se senta, nem a tevê denuncia: já fez vendo um programa de auditório . Gostaria de ver-lhe a expressão. Aposto que não sorri ao se masturbar. Durante os primeiros dias me impressionei com ele, senti pena, depois veio isso, misto de sentimento e aquilo que um animal sente ao ver outro da emsma espécie. Lembro-me de quando uma mulher e uma criança vieram visitá-lo. Ficaram muito pouco; a mulher sorria muito, como na propaganda daquela margarina ruim, que uma vez puseram ali na rua. Eu não conseguia ver o anúncio todo, mas a mulher sorridente estava lá, com pães e bolinhos no prato. Ela me fazia sentir mal, como se quisesse culpar com seu sorriso nossa falta de riso, apesar de parecer gostar dos bolinhos docemente; última coisa na vida dela, os bolinhos. Ela durou muito mais tempo ali do que a outra na casa do velho. Depois da visita, ele pegou a cesta de frutas dada pela mulher e pela criança – seus filha e neto, creio – e comeu uma maçã, enquanto na televisão um homem caía de um muro repetidas vezes a mesma queda.
Houve vezes que desconfiei dele me saber aqui, vendo-o, estando, lutando com estas paredes das quais necessito – elas são minha libertação porque me subtraem o vício. Ele ficou como eu tantas vezes estivera: plantado com os olhos tranquilos mas intensos, invaginando por aquele buraco lento de comunicação com o alheio, tomando aos poucos contato tangente com aqueles poros de ações expelidas como pus. Vez em quando meu vício parece retornar, emsmo sem aquele exterior todo que me ensinava eu ser louca. Aqui posso ser louca, mas não saberei disso, porque não verei minha loucura nos olhos dos outros. Aqui minha loucura é lei, sem outros se apropriarem dela como vício. Os olhos do velho, umas vezes, essas vezes, parecem mesmo tocar nos meus, como quando se põe o indicador na retina para senti-la, e fico brilhando e me esquentam as órbitas de choro morno. A partir daí, comecei a escrever, não sei se por descontrole da minha solidão ou se para assinar minhas próprias leis – porque é isso que ocorre agora; não é o seu mundo, nem o do velho ou o da mulher-manteiga, mas o de todos, que eu posso ter inventado e até nos inventado. Talvez nem haja este apartamento, nº 304, nem este próximo ponto final. Todods invenções da mão que me entrega sabonete ovos café em pó biscoitinhos peixe arroz desinfetante o mesmo sempre, viu, dona fanha? Mas não importa muito. Precisamos continuar, chegar a uma palavra final que fique e se vá e retorne, mas com a segurança de ter sido e de término – um Amém.
(Certa vez tive um sonho. Quando acordei, não sabia se deveria continuar. Por que os sonhos não têm fim? Pois isso me angustiou. Fiquei em dúvida se a vida era vida ou se um onírico seguimento. Abri a cortina, era cedo e o gasto homem não estava do outro lado, só foi aparecer depois de meio-dia. Tentei me recordar bem do que sonhara: um bolo grande, suculento, interminável. Era terrível! Ele precisava da cobertura, mas não havia manteiga suficiente. Eu ia escalando aquele gigante, gritando, Manteiga!, Mais manteiga!, dona fanha! Então, acordei, acho. Último sonho do qual me lembro bem em anos. Ou pesadelo. Ou algo não-real apenas porque acordei?)
Quando cheguei por aqui, os primeiros dias foram limpos e obcecados. Passei a amior parte do tempo organizando o lugar. Depois, revivendo alguns momentos, falando com fantasmas daquele mundo do qual só me restaram memórias, ferimentos – o olhar delecom um largo horizonte de nãos pelo rosto, depois os histéricos “Louca! Louca!”, gritados para seres imaginários de grande sanidade, supus. – dores que me puseram aqui. Preciso me salvar. Vou levar o velho comigo. Sei que ele sabe. Entende. Criaremos um mundo sem filhas sorridentes e maridos tiranos. Iremos além dos pesadelos, criando finais e finais sem nunca faltar manteiga e frutas e masturbações e letras, até, sim, o fim poder chegar. Não vamos nos inacabar por faltas. Maridos, filhas, netos, namorados, mãos, fanhas, todos enrolando caminhos, dizendo para não se calarem, movendo-se por leis abstratas tão rígidas! Você quebrou, Elisa, a regra do infinito sem saída! Disse à senhora na festa: habitei os campos elíseos, sou elisão e alívio – porque queria dizê-lo. Disse verdades suas, findas ali, queridas no momento. Quiseram-na engolinda nos bons-dias, nas conversas de moscas, zumbidas todas. Não podia dizer como gosto de sangrar embaixo da água; a fonte de pêlo e carne fazendo uma aquarela nos ladrilhos amarelos, levando de mim o necessário para a linda visão existir por uns instantes. Ninguém pode saber disso. Ninguém pode dizer realmente. A não ser para si mesmo. Por isso eu me digo e sinto e vivo as minhas verdades a mim, aqui é lei e deve ser assim até eu esquecer que houve outra. Então, já não haverá escrúpulos, ordens, exteriores, porque o meu tudo estará em mim, o que me importa será o importante. Mas ainda não é assim; tenho o vício de me conter, de satisfazer os mesmos seres imaginários dele, com termômetros nas mãos a medir sãos e enfermos, martelos de juízes magnânimos onipresentes.
Respirei e me intoxiquei de toda ladainha daquele mundo.
(Acabei de tomar banho. Meu corpo nu permanece nu – ainda a vergonha deles me observando -, espero o dia em que seja só o corpo.)
Aqui é como um internato para fugir aos internos. Os internos estão lá fora. Só aqui poderei me libertar. Só.
Bebo bastante água. Acostumei-me a isso quando a vontade de comer, não a fome, vinha por tédio. Tomava copos e copos; depois, mijava-os. Uma boa sensação: corpo-cano, tubulação; assim sentia concretamente minha existência, sem intervalos, o que fazia mais difícil o próximo passo. A aprendizagem é lenta. Nem aprendizagem; tento esquecer-me como uma julgada, devo me ver sem ser pelos olhos dos outros. Hoje a água é ritual. Sem solenidades, porém. Solene o bastante sou eu viva bebendo o que me atravessará. Isso sim é excitante, mas não deixaria meu vizinho onanista de pau duro. Diferente dele, prefiro o interno ao me excitar. Antes de dormir, sinto o calor do corpo e encolho-me ao máximo pra retê-lo. Volto ao útero enroscando-me no meu próprio. Já o velho tem a tevê. Mas sei que ele não a percebe. Só abraça uma cena para engoli-la e fazê-la sua. Ele precisa da calma de fazer parte de uma cena. Assim como preciso do calor.
(Este papel me transtorna. Não sei bem o que dizer com isso. Ele me faz não perceber minha respiração, me vou abrindo nele como um origami se desfaz: perde a forma e o sentido, no fim, já não tem o mesmo nome; é outro. Sinto que sou, aos poucos, outra. Ou que deixo a outra para trás.)
Desenho na garrafa de água recém tirada da geladeira. Desfaço seu vestido de suores em gotículas que se vão ajuntando, crescendo, comendo-se até não aguentar o peso de serem muitas, e rolarem para baixo, amontoando-se no pequeno mar de gotas desistentes. Eu desisti de desistir. Sou agora como a gota na superfície do recipiente que lá permanece. Não me junto às outras. Irei secar aos poucos, sem perpetuar os sísifos carregadores de outros sísifos, e deixarei onde estive uma leve sombra com a minha forma. Talvez na tinta.
(...)
4 comentários:
eu lis eu texto com calma, e definitivamente, me perdi completamente, não consegui absorver os tejeitos opiniõese personalidades do eu-narrador. simplesmente me perdi e não entedi os queria dizer cada fato relatadoe a ligaçõ com os outros
Eu não entendi algumas partes, mas entendi que é uma pessoa claustrofóbica com seus próprios karmas. E, vendo a "masturbação" de um velho entediado, fala da sua própria punheta.
Ótimo retrato do ego =]
não possuo todo um alvoroço pra entender... apenas falo o que me vem na telha após a leitura.
a margarina ruim da mulher sorridente.
mas creio que pecaste um pouco nesta forma de teu texto ; obscureceu a legibilidade do mesmo. Talvez sejam coisas de blogs.
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