Teresa tinha fome. Fome de fruta, de manga doce e quente que deixasse fiapo pra lamber entre os dentes e fizesse escorrer pelo queixo até o umbigo suco melado, caminhos de lesma ardendo na pele. Tinha a ânsia dos que querem muito sem ter, e andava de pernas abertas esperando. Essas espera e fome doíam. Teresa sangrando de dor espereva a fome passar.
Mas a fome não passava, a dor prosseguia, e Teresa aprendeu a colher com a mão sua fruta desejada.
Saciada sempre, ela agora tinha sempre as mãos doces e as punha na boca para deixar o fiapo nos dentes e fazer escorrer suco pelo umbigo.
Mas Teresa tinha ânsia de ter fome novamente, só que não mais podia desaprender.
*Também no blog.
domingo, fevereiro 03, 2008
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3 comentários:
Libido,
Rotina,
Retina que deseja,
Alcança e entedia,
Libino cíclico.
Carol, coloquei seu blog nos links do nosso humilde blog.
Obrigado por essa prosa contagiante =]
envolvente.
muito bom.
Í.ta**
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