A moça bonita, dona dotada, foi logo exclamar sua indignação perante à rudeza do funcionário supra-humano, dirigindo-se ao porteiro-mor. Procurou. “Vire à direita, no final do corredor.”
Uma porta imensa!... linda!... Feita da mais ébana madeira, quase-nuncamente tocada por nada; adornos na forma de anjinhos, asas par-a-par, se rindo e caçando...
... E era alta, mais-que-alta; também pesada, pensou ela. Observou mais um tempo, hipnotizada, esquecida... D’onde saiu tal impedimento?... quando um anjo, este magro, quatrolhos, desimponente, empurrou-a, abrindo a porta.
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Era um parágrafo, viraram três, achei melhor. Esse conto estou escrevendo há um tempo, bem tempinho mesmo. Tenho idéias: é uma moça que deixou de entrar no céu por não possuir senha e fez um fuzuê para conseguir entrar. O resto, que eu acho ser parte-boa, deixo para após o término.
O que acham? Alguma idéia?
2 comentários:
É um roteiro interessante por ser simples e original em si =]
Prossiga, Carlos!
Pô, gostei da justaposição de palavras, do ritmo de cantiga, parecendo literatura de cordel.
Concordo com o Pedro, vai fundo, mêfio!
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