sábado, fevereiro 02, 2008

"Non, je ne regrette rien" - O Presente Absurdo e o Passado Surdo ou Os Relacionamentos

"Non!
Rien de rien...
Non !
Je ne regrette rien
Ni le bien
Qu’on m’a fait,
Ni le mal,
Tout ça m’est bien égal !
Non!
Rien de rien...
Non !

Car ma vie,
Car mes joies,
Aujourd’hui,
Ça commence avec toi !"

Non, je ne regrette rien, música de Édith Piaf.


Não, não me arrependo de nada,
Nem do epígrafe da poesia, nem da asa
Descoordenada dos meus sonhos,
Do meu pé amargo na terra movediça,
Nas minhas palavras que cortam a caça.

Não, não me arrependo de nada,
E, mesmo quando tenho ressentimento,
Algum tipo de arrependimento,
Faço para não ser fracassado,
Faço para não orgulhar os outros,
Faço para orgulhar meu rosto, meus atos.

Não, não me arrependo de nada,
Nem da falta de diálogo, nem do texto
Mal-entendido, sempre há um amanhã
Com esperanças, que vai além da vã
Crença no destino, no otimismo doente.

Não me arrependo de te ver, sentir você,
Sentir o doce correndo nos fluídos diversos,
Não me arrependo de ver o que pude, ajude
À si mesmo em seus lamentos, ressentimentos,
Relacionamentos não são termináveis, nem maleáveis,
Mas transformados, o tempo todo, todo mudado.

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