Não há nada muito peculiar nesses dias, só uma conclusão velha que não pára de se manifestar como uma epifania à medida que entro em contato com seres humanos, tão semelhantes e distintos de mim.
Temos sim a constante necessidade de generalizar. E não adianta fugir ou encobrir essa verdade. Resolvi, então, simplesmente, passar por cima das generalizações e me aproximar das pessoas. Aproximar-me não emocionalmente ou psicologicamente, alegorias normalmente usadas nessas palavras, mas simplesmente de chegar perto, observar, abrir esses dois glóbulos que tenho e tentar construir algo produtivo nessa atividade.
Sumiram de mim as concepções de feio ou bonito, restou apenas uma noção básica de estética ligada à sensibilidade. Fiquei observando essas pessoas há horas e continuo com impulso de olhar, quase numa atração voyeur.
As monstruosidades ficam amostras. Mas não é para apavorar, uma vez que você tem sua própria criatura de estimação em ti. O monstro se prostra para você ingerir seus conhecimentos, suas dores. Doer é fazer contato.
Beleza então fica duradoura. Beleza então fica paradoxal. Eu fico com vontade de observar de diversas maneiras. Gosto de ser percebido ou de passar como um fantasma pelos outros. Mas o objetivo principal é ver, compreender suas limitações e seguir para a próxima pessoa. Se algum detalhe faltou, volte e reavalie.
Temos sim a constante necessidade de generalizar. E não adianta fugir ou encobrir essa verdade. Resolvi, então, simplesmente, passar por cima das generalizações e me aproximar das pessoas. Aproximar-me não emocionalmente ou psicologicamente, alegorias normalmente usadas nessas palavras, mas simplesmente de chegar perto, observar, abrir esses dois glóbulos que tenho e tentar construir algo produtivo nessa atividade.
Sumiram de mim as concepções de feio ou bonito, restou apenas uma noção básica de estética ligada à sensibilidade. Fiquei observando essas pessoas há horas e continuo com impulso de olhar, quase numa atração voyeur.
As monstruosidades ficam amostras. Mas não é para apavorar, uma vez que você tem sua própria criatura de estimação em ti. O monstro se prostra para você ingerir seus conhecimentos, suas dores. Doer é fazer contato.
Beleza então fica duradoura. Beleza então fica paradoxal. Eu fico com vontade de observar de diversas maneiras. Gosto de ser percebido ou de passar como um fantasma pelos outros. Mas o objetivo principal é ver, compreender suas limitações e seguir para a próxima pessoa. Se algum detalhe faltou, volte e reavalie.
Não quis, com essas palavras, parecer íntimo de todos. Quis apenas expressar assim como eu gosto de ver. Joguei as palavras no relento e descobri que, mais do que os significados, está a capacidade de significar. Mais do que a generalização, do que chamar a mina X de patty e o rapaz Y de intelectual, está a capacidade de chegar nesse veredicto. Acabei entendendo que o tesão da vida não é o julgamento, mas seu processo.
Está acontecendo agora. Vai morrer a qualquer momento.
Está acontecendo agora. Vai morrer a qualquer momento.
Pedro Z, 05/10/2007.
Um comentário:
É interessante, mas, às vezes, me pego observando o comportamento de pessoas.
Confesso que quando vejo uma ação de humanidade feita por um ser humano - coisa cada vez mais rara - ganho um ponto de esperança na humanidade. =P
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