domingo, outubro 07, 2007

Números, números, números

Trinta e dois, sessenta e quatro, noventa e seis,
Cento e vinte e oito, duzentos e cinqüenta
E seis; O número, capataz que atormenta
Que conta, que mostra, ferramenta de reis!

Quinhentos e doze, um mil e vinte e quatro
Simbolozinhos nos papéis protagonistas
Que matam, consomem cérebros em vãs listas
Exercícios pífios, temperam o teatro

Co'amaro sabor de necessidade plástica
Atualmente usado por matéria escolástica
Despido da real e verdadeira essência

Teatro da vida, onde fingimos ver
Que algo podemos com os números fazer...
Não calculamos! Por quê? Degenerescência!

O motor humano se esgotou mais uma vez...

2 comentários:

Pedro Zambarda disse...

Números e palavras são desenhos.
E desenhos são representações que acreditamos ser verdadeiras, verdadeiros atores de nossas simulações.

Carlos Onox disse...

A matemática é a interpretação que temos da fala da natureza. Se conversamos com ela, é através de números.

Não concordo com você, em totalidade.