Os pássaros que caem do céu
Sobre seu sangue eu caminhei
Os gritos das mães, as asas contorcidas
Perdido entre penas e mártires
O vôo de algum dia, meu retornar
Ao que eu nunca fora
Expulso, jogado para o lado de fora
Esperando apenas por esperar
Nuvem negra descende em cascatas
A chuva tem gosto de vingança
E assim, feito um rasgo na comodidade
Aspirantes a deuses surgem da sujeira.
Ao amanhã as armas serão carregadas
Mais e mais casualidades ocorrerão
Não mais o cantar de vidas fugazes
Não mais o trair de vilões atrozes
quinta-feira, outubro 04, 2007
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2 comentários:
Um tanto surreal o texto. Mas não consegui achar alguma interpretação válida... preciso pensar mais.
Faltou um pouco de musicalidade, mas isso não é característica vigente; só hábito meu.
Algozes e vis vilões que vêm...
Nada levam.
Ao nada levam.
Tudo ao nada levam.
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